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Tudo sobre: A pílula do dia seguinte

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A pílula do dia seguinte, também conhecida como contracepção de emergência, é um método contraceptivo que pode ser eficaz até 72 horas após uma relação sexual sem precauções contra a gravidez e pode diminuir drasticamente as chances de ela acontecer.
O princípio ativo da pílula do dia seguinte é o levonorgestrel, um tipo de progesterona (o hormônio feminino usado em anticoncepcionais) sintética. Comparada com anticoncepcionais que são tomados diariamente, a pílula do dia seguinte possui até vinte vezes mais hormônios.
Segundo o site Saúde “Uma dose da  Pílula do dia seguinte (PDS) contém o equivalente à metade de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicionais, dessas que a mulher usa todos os dias”, esclarece a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. E, segundo a ginecologista Luciana Potiguara, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, essa enxurrada hormonal pode trazer efeitos colaterais, sim. “Além de desregular o ciclo menstrual, é possível que provoque vômitos. Aliás, se isso acontecer nas primeiras duas horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Outros sintomas como vertigem, cefaleia e dor nas mamas também podem aparecer”, alerta a médica.
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Vale lembrar que: Todo esse hormônio sintético evita que o óvulo seja liberado e, caso isso já tenha acontecido, descama o endométrio, que é onde o óvulo fecundado se fixa, impedindo-o de se prender no útero. A eficácia da pílula depende de quão cedo ela é tomada e a quantidade de hormônios presente no medicamento pode apresentar riscos à saúde. Portanto, ela não deve ser usada como primeira opção anticoncepcional, apenas como emergência.
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Tomar a pílula do dia seguinte ou a pílula de emergência, não deve ser um hábito. Como o nomes mesmo diz, ela é um caminho de emergência para quando as coisas não vão como planejado. Usar com frequência é perigoso. Ela pode ser usada nos seguintes casos:
  • Sexo sem preservativo;
  • O preservativo se rompe ou escorrega;
  • Quando se esquece a pílula anticoncepcional regular, especialmente se o esquecimento aconteceu mais de uma vez na mesma cartela;
  • Expulsão do DIU;
  • Deslocamento ou retirada do diafragma;
  • Violência sexual.
Qualquer situação em que o sexo não é acompanhado de um método contraceptivo, ou esse método falha, é indicado para o uso da pílula. Contudo, é necessário tomar cuidado, pois o uso repetido é prejudicial à saúde.
ATENÇÃO! Médicos indicam tomar a pílula no máximo até uma vez por ano. Ela é considerada um método contraceptivo de emergência e é apenas nesses casos em que deve ser usada. Apesar dessas indicações, muitas mulheres usam com frequência exagerada, algumas chegando a três vezes no mesmo mês, sofrendo os diversos efeitos colaterais da repetição.
As contraindicações da pílula são:Este método de contracepção de emergência deve ser evitado por mulheres que têm problemas cardiovasculares, metabólicos, hipertensão, problemas de coagulação e Obesidade MórbidaDoenças hepáticas também são contraindicações, já que a pílula é metabolizada no fígado. Além disso, o risco conhecido ou histórico de trombose também é fator de risco para quem vai tomar a pílula do dia seguinte. Mulheres amamentando não devem tomar a pílula do dia seguinte. Não se deve usar a pílula do dia seguinte quando se está menstruada ou nos dias em que a menstruação deve descer, nem na pausa do anticoncepcional. Além disso, é bom evitar a pílula em situações em que ela simplesmente não é necessária, como caso não tenha acontecido penetração vaginal ou se outro método contraceptivo foi usado com eficácia.
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A pílula do dia seguinte age de três maneiras: ela impede que o óvulo seja liberado, reduz os movimentos das tubas uterinas (que servem para transportar o óvulo e também são chamadas de trompas de Falópio) e descama o útero para impedir que um óvulo fecundado se implante. Essas ações reduzem significativamente o risco de gravidez, já que sem óvulo, ou com o óvulo não alcançando o útero, não há como gerar um embrião. Vale lembrar que a pílula não tem efeito cumulativo, portanto, se houver outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de gravidez são as mesmas de quem não usou o medicamento. É bom prestar atenção nos métodos anticoncepcionais disponíveis. Existem pequenas chances de a pílula do dia seguinte levar a uma gravidez ectópica (gravidez fora do útero), que nesse caso pode acontecer dentro das tubas uterinas. Se o hormônio faz efeito depois de um óvulo ser liberado pelos ovários, ele é parado no meio do caminho para o útero, dentro das tubas, o lugar onde a fecundação costuma ocorrer. Normalmente isso não tem resultado negativo já que, como o óvulo fecundado fica parado ali, ele é reabsorvido pelo corpo. Contudo, em alguns raros casos, depois de fecundado, ele pode se implantar na tuba ao invés de no útero.A gravidez ectópica é uma emergência médica. O crescimento de um feto nas tubas uterinas pode rompê-las, causando hemorragia grave, e a maioria dos casos acaba em aborto espontâneo. Existem raríssimos casos em que o bebê conseguiu se desenvolver até a maturidade e o parto foi feito através de cirurgia.O procedimento cirúrgico que é feito nesses casos frequentemente resulta na perda da trompa afetada e do bebê.
A menstruação após o consumo da PDS pode alterar. Depende do seu corpo, de como ele reagir à pílula e do ponto do ciclo menstrual em que você está.

A pílula pode atrasar a menstruação em três semanas. Os hormônios dela bagunçam todo o ciclo, e pode levar de um a dois meses para que ele se normalize. Ela também tem capacidade de adiantar a menstruação com a descamação do endométrio. Além da desregulação do ciclo menstrual, a pílula do dia seguinte pode alterar a menstruação. Ela pode vir em maior quantidade e mais escura por conta dos hormônios do medicamento.
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A pílula do dia seguinte tem um nome que engana. Ela não foi feita para se tomar no dia seguinte, mas o mais rápido possível após a relação sexual. Quanto mais cedo você a toma, mais eficaz ela será. Ela pode ter efeito até cinco dias depois da relação, mas as chances não estarão do seu lado nesse caso. Portanto, o recomendado é ir atrás da pílula do dia seguinte logo após a falha de seu método anticoncepcional ou esquecimento dele.  Quanto menor o tempo entre a relação sexual e a ingestão da pílula, mais eficaz ela será. Nas primeiras 24 horas após a relação, a eficácia é de 95%. No segundo dia, até 48 horas, ela cai para 85%. No terceiro dia, até 72 horas após o coito, a eficácia cai para 58%. A partir do terceiro dia, não há garantias de que ela vai funcionar e você está na mão da sorte. Existe de 15 a 20% de chance de que ela seja eficaz entre 72 e 120 horas (5 dias) após o coito, mas isso não é o bastante para que seja um método contraceptivo eficaz. Após o quinto dia, a eficácia é próxima de 0%. Os contraceptivos de emergência com base em levonorgestrel é ineficaz em mulheres com mais de 80kg, e pouco eficaz em mulheres com mais de 75 kg.
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Os principais efeitos colaterais são diarreia, enjoo, dor de cabeça, retenção de líquido, cansaço e vômito. Caso a mulher vomite menos de duas horas depois de tomar a pílula, a absorção do medicamento pode ter sido interrompida. Entre outros efeitos, a menstruação pode ser afetada. Em alguns casos, com a descamação do endométrio, o período menstrual pode ser adiantado. A pílula também pode atrasar o sangramento. Se isso acontecer, espere completar quinze dias de atraso e faça um teste de gravidez. É importante lembrar que nenhum desses efeitos irá necessariamente ocorrer. Existem mulheres que tomam a pílula e passam por isso sem nenhum efeito colateral.
ATENÇÃO!Uma das grandes dúvidas é que "a PDS é abortiva?"
Não! A pílula do dia seguinte não impede ou atrapalha o desenvolvimento de um embrião que já se fixou ao endométrio. Em mulheres grávidas, ela é praticamente inútil, servindo apenas como uma bomba de hormônios que trará os efeitos colaterais desagradáveis do medicamento.

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Existem diversas marcas de pílula do dia seguinte acessíveis nas farmácias, além do gratuito distribuído em postos de saúde.
Os preços variam de R$ 1,00 até R$ 30,00. Algumas das marcas são as seguintes:

Fonte: Minuto Saudável 


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